sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Questões...

A gente passa a vida ensinando que o melhor é aprender a questionar tudo, duvidar de tudo e criar opiniões próprias e blá, blá, blá...mas se a gente parar pra questionar até isso...a gente vê que questionar não é tão bom assim, pelo menos não é nada prático. Na verdade, é um saco! (com o perdão da palavra)
O problema é que quando a gente aprende a questionar tudo, vira um chato! Além de sofrer muito mais...porque esses questionamentos e questões que levantamos não se restringem a problemas exteriores a nós, mas sim e, principalmente, alcançam os problemas interiores. E isso é extremamente doloroso, na maioria das vezes...pois, ao questionarmos nós mesmos, o que pensamos, o que sentimos, vemos que muitas coisas são construídas socialmente e então, muito das "magias" que aprendemos nas histórias de princesas, deixam de existir. (Tá certo que eu nunca gostei muito de princesas, em particular da Branca de Neve...porque lavar, esfregar, cozinhar cantando feliz daquele jeito...não dá, né!) Mas enfim, ao perceber que todas as nossas relações são construídas, muitos encantos se quebram...e tudo isso faz com que a gente fique cada vez mais sozinho. Não exatamente solitário, porque aprendemos, na medida do possível, a conviver com isso...mas que um pouco da vida perde a graça, isso perde. E que nos tornamos pessoas difíceis de conviver, isso também é fato!
Estou aqui falando em "nós", mas é só um recurso textual, na verdade estou falando de mim mesmo. Às vezes é difícil constatar que o que queremos acreditar, já sabemos que não existe. É confuso, mesmo...acreditamos sabendo que não existe, logo, fingimos que acreditamos, eu acho...ou não...
Talvez acreditamos de fato, em determinadas épocas, em determinados momentos...mas sempre vem a maldita lucidez...ou será a loucura? Não sei... acho que ainda preciso questionar isso mais um pouco...talvez isso não seja lá assim muito importante, mas às vezes é! É tudo assim, tudo talvez...e isso é uma grande "pííííííííííííííí"...
Só queria às vezes voltar a acreditar em magias, em encantos, em coisas "do destino"...se é que um dia eu acreditei...até em papai Noel eu fingia que acreditava pra não deixar meus primos chateados, pra não acabar com a graça deles...
Bom, cansei...já me vieram mil questões depois deste texto mal feito e mal escrito...termino então, com a melhor frase de "Matrix": A ignorância é deliciosa!

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